Zaudazões binhadeiras, nadalízias e oudras que bos sejam brobízias,
Benho à voza brezenza bara manivesdar o meu bais virme rebúdio em faze das inundazões. De auga. Isdo proba gue a nadureza dá mal feita e zó guer é casdigar um home. Em bez de auga o que debia era haber inundazões de binho, gomo a gue divemos no tasco do tone agui há adrazado. O zenhor doudor brezidende da Gâmara de Gaminha, gue era mas agora já num é, adiandou uns milheiros valendes bró tone fazer um pabilhão multibinhos a vim de dar a gonhezer a noza gasdronomia binígola. Zegue-ze gue o tone em vez do pabilhão gonsdruiu mas foi um grandezízimo rezerbadório de maduro dindo dendro do tasco. Era lindo o rezervadório, todo ele debruado a bideiras e cachos de ubas de plástico e ó meio dinha a bandeira nazional bá gende candar o hino de bé e a cherar quando jogaze a zelezão. Uma ovra brima do guim trolha e um orgulho do tone. Zó gue o guim trolha, pelo zoleno, fugiu à berguinha e ó zimendo, o reserbadório num aguendou o pezo da pinga e rebendou. Eu já oubi dizer que às bezes o binho zobe à gabeza mas daguela bez zubiu ao tecto. Velizmende dodos zabemos boiar e gomezamos logo a esgoá-lo de zima bara baixo. Esgoámo-lo dão debressa gue guando chigaram os vomveiros já não habia inundazão ninhuma e nós já esdábamos dodos a falar zueco gue é uma língua gue gosdamos muito de pradicar nesdas ocaziões.
Quando zoube da noza gabazidade de esgoamendo, o zê doudor boerdas lá de Lisboa, ainda nos bediu ajuda mas nós num bodemos ir. Esdamos ocupados a regonsdruir o reserbadório pó enchermos de nobo a ber se ele rebenda oudra bez.
Um nadal de boa casta e zem borras e um ano nobo de estalo zão os desejos desde bozo abigo que ze azina,
Zé ramadaz
Abreziador de voas pomadaz