Não era rei mas ia nu. Procurou um manto, disseram-lhe para esperar, para ter paciência. Veio o Verão e ele perguntou ao Sol e às estrelas quando se vestiria. Pediram-lhe mais paciência. Uma virtude. Veio o Inverno e ele perguntou à chuva e ao vento quando se cobriria. Não houve resposta. A seguir veio o gelo e ele gelou no sítio onde lhe pediram paciência. Um manto de neve finalmente cobriu-o. No dia seguinte foi Natal. Uns miúdos acharam-lhe graça e espetaram-lhe uma cenoura a fazer de nariz. Paciência.
domingo, 11 de dezembro de 2011
NA TAL ESPERA...
Não era rei mas ia nu. Procurou um manto, disseram-lhe para esperar, para ter paciência. Veio o Verão e ele perguntou ao Sol e às estrelas quando se vestiria. Pediram-lhe mais paciência. Uma virtude. Veio o Inverno e ele perguntou à chuva e ao vento quando se cobriria. Não houve resposta. A seguir veio o gelo e ele gelou no sítio onde lhe pediram paciência. Um manto de neve finalmente cobriu-o. No dia seguinte foi Natal. Uns miúdos acharam-lhe graça e espetaram-lhe uma cenoura a fazer de nariz. Paciência.
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Parabéns Mac. Muita criatividade nessa cabeça.
ResponderEliminarGostei muito deste conto e de todos os outros.
Manuela
Muito obrigado Manuela.
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