A promiscuidade que há muito alastra entre política e o futebol em Portugal é, provavelmente, um conceito que deveria ser alargado, até por uma questão, segundo dizem, da defesa dos superiores interesses nacionais. Neste contexto julgo que seria oportuno termos administradores de insolvência donos de casinos e de outras salas de jogo. Também não me pareceria mal que magistrados passassem a ser proprietários ou pelo menos relações públicas de casas de tias para lhes conferirem um sempre bem vindo toque de seriedade. Finalmente e dentro da mesma lógica não julgaria despiciendo que os comerciantes de estupefacientes passassem a integrar os conselhos directivos dos estabelecimentos escolares. Aqui ficam pois estas singelas ideias que, claro, não têm outro objectivo que não seja o da defesa dos superiores interesses nacionais.
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