sábado, 20 de agosto de 2011

PECADO DA LULA



- Saíste com quem?
- CAÇÂO.
- No teu carro?
- No dela.
- Ela já ENGUIA?
- Como um GORAZ.
- E que tal?
- Uma verdadeira TAÍNHA.
- Gostas dela?
- Até me BARBO.
- Levaste-a a jantar?
- Não. Tomamos uma BICA mas fiquei com AZEVIA.
- Porquê?
- O café tinha BOGA.
- E a seguir?
- Olhei para ela e cresceu-me o CARAPAU.
- Que fizeste?
- Pedi-lhe um BADEJO, mandou-me pó RODOVALHO.
- RANHOSA.
- Se a voltar a ver nem olho para trás, AMEIJOA logo.
- E a CORVINA?
- É uma rica XAPUTA.
- Porquê?
- Montou-me uma CAVALA.
- Isso é impoSÁVEL. Não sejas ESTURJÃO.
- Eu não sou é PARGO.
- Às tantas vais arranjar GUELRAS.
- O CHERNE do problema não é esse.
- ATUM?
- Dás confiança e ela GAROUPA.
- Não digas ISCO.
- Digo. Foi assim que ela apertou o BACALHAU.
- No teu lugar oferecia-lhe um CACHUCHO. ELAGOSTA.
- Não, que não ando a ROBALO.
- Ainda vai dar RAIA.
- Além disso a CORVINA cheira a suor.
- Não se lava?
- Não usa SALMONETE.
- Como sabes?
- Ó meu olfacto ninguém esCARPA.
- Tem mas é juízo, PERCEBES?
- Lembras-me o meu velho.
- Porquê?
- Dava-me cada SALMÂO.
- Quando?
- Quando me apanhava a enrolar CHICHARROS.
- E que fazia?
- Pregava-me uma grande SOLHA.
- E tu?
- Ficava PREGADO.
- Olha, está tardote. Vou para a ESCAMA.
- Continuamos a caldeirada amanhã?
- DePEIXE vê-se...

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