- Se tens amor à vida, é bom que respeites esta estrela.
O outro esboçou um sorriso amarelo e provocou:
- Estás a falal dessa polcalia felugenta que tlazes ao dependulo?
As mãos de ambos crisparam-se sobre os revólveres e a sala ficou ainda mais suspensa.
- Se voltas a repetir isso, encho-te de chumbo.
- E tu, se me voltas a ameaçal moldelás a poeila do chão.
- Não tarda, vou dar-te um fato de madeira.
- Antes disso estalás clivado de balas
- Vou mandar-te para os confins do inferno.
- Vê lá se queles um bulaco na tola.
Muito, mas mesmo muito tempo depois, as ameaças sucediam-se a bom ritmo. A sala é que já não estava suspensa. Os presentes foram saindo que era hora da bola. O dono do saloon, saturado, teve um papel nuclear; tirou-lhes as armas e pô-los na rua.
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