terça-feira, 29 de novembro de 2011
MUITO MINA O MOINA
Não gosto de confusão
Sou amante do sossego
Procuro na profissão
Não trabalho mas emprego
De manhã não faço nada
À tarde vou descansar
Mais uma longa jornada
De quem nasceu para trabalhar
Mas se vem uma ordem cega
De pronto digo que sim
Passo o trabalho ao colega
Guardo os louros para mim
É com uma certa vaidade
Que digo como se faz
Mas se for responsabilidade
Meto logo marcha atrás
Amanhã fico a dormir
Tenho um motivo expedito
Não é caso para rir
O AVC do periquito
Dizem que sou calaceiro
Mas o que eu sou é poupado
Ganho na mesma o dinheiro
Com esforço moderado
Contribuam para o PIB
Mas cuidado com a artrose
Esse mal eu nunca tive
Só me incomoda a micose
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