Deixaram-nos só os ossos
Mas não foram os culpados
Rezaram tantos pais nossos
Que limparam os pecados
E ainda nos avisaram
Que o abismo estava perto
Esquecendo o que fizeram
Para o naufrágio quase certo
A crise nunca tem pais
Ninguém lhe conhece dono
À primeira ainda cais
À segunda passas a mono
S. João, não me comovo
Com a velha ladaínha
Assado já anda o povo
Em vez da bela sardinha
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