terça-feira, 10 de maio de 2011

MEIO MOSTO

Gosto de branco
E gosto de tinto
Ai que gosto tanto
Ai que não minto
Gosto de verde
Nem gota se perde
E gosto de palhete
Sem fazer frete
Bebo americano
Para limpar o cano
Depois espumante
Que me faz galante
Segue-se o generoso
Que me põe jeitoso
E ainda de pé
Emborco um Rosé
Já meio torto
Atraco num Porto
E para a digestão
Marcha um carrascão
Mas para o caminho
Preciso de vinho
E de aguardente
Para chegar quente
Antes do ninho
Bebo um alvarinho
Se sobrar espaço
Remato com bagaço
E fico como o aço.

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