quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
RARÍSSIMAS NÃO, VULGARÍSSIMAS
O secretário de estado
Avençou com a presidente
Tutelou, foi empregado
E ainda meteu o dente
Mas a mulher era fiel
Ao salário do marido
Numa atitude louvável
Deu-lhe o aumento devido
Ao filho deu-lhe trabalho
Daqueles de vida airada
E fez do penduricalho
O herdeiro da parada
Subsídios com fartura
Gambas, viagens com cama
Vestidos de alta costura
E carro topo de gama
O ministro que foi vice
Gaguejou na televisão
Não sabia, foi o que disse
Sem lhe caber um feijão
E enquanto o Costa lá fora
Finge que está na boa
O governo cá anda à nora
Com os incêndios em Lisboa
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