quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

RAP DE SÓCRATES AO PAI NATAL


Pai natal eu sou decente
Correcto, sério e honesto
Mas anda por aí muita gente
A dizer que eu não presto

Não é porreiro, pá
Não é porreiro, pá

Defendi o meu país
Depois fui para Paris
Saí para ser estudante
Mas voltei como tratante

Não é porreiro, pá
Não é porreiro, pá

Em vez de condecorado
Fui preso, fui humilhado
Só porque tenho uns amigos
Que me são muito queridos

Não é porreiro, pá
Não é porreiro, pá

Nesta terra onde se afana
Se desvia e se engana
Com a maior facilidade
Condena-se é a amizade

Não é porreiro, pá
Não é porreiro, pá

Juízes, procuradores
Jornalistas detractores
Que se querem promover 
À custa do meu sofrer

Não é porreiro, pá
Não é porreiro, pá

Sei que estás atarefado
Meu pai natal adorado
Mas quero que compreendas
Que não desprezo as tuas prendas

E não me interpretes mal
Que a minha intenção é sã
Eu já tenho um pai natal 
Para os lados da Covilhã 

Ele é porreiro, pá
Ele é porreiro, pá 

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