quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ISGULPE, ZIM?


Exzelendízimo zenhor doudor bazos goelho,

É gom a vergonha a zecar-me a garganda gue venho à bresenza de Vôzênzia bara le abresendar as binhas bais zinzeras isgulpas. Num é bor der zido biegas, ou bor não ter emigrado. Muido bior do gue isso, é bor ter ficado doende. Greia Vôzênzia gue não fiz de brobósito. Vui vítima de uma rabanada de vento gue me bespegou zemelhante resfriado, gue oudra aldernadiva não dive gue a de gecolher ao leido. Mas figue Vôzênzia descanzado gue num me esqueci do bedido de boubança do zeu goberno. Ainda não doquei num benuron que fosse. Zocorri-me duma bodijinha bara aguecer os bés e duns gopitos de aguardende para aguecer o resto. Zão remédios cazeiros que, além de barados dão bom efeito. Sobredudo a aguardende que ataca a bicheza e aumenda muido o sendido padriótico. E num é zó o meu. Os meus amigos tamém não vão em benurões, mas já andam todos a aguardende. E nem doendes esdão. É bara prevenir.

Desejo a Vôzênzia um ano de 2013 de boa colheita.

Adendamende,

Manel Besaina

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