sábado, 5 de janeiro de 2013
ATÉ QUE ARREIES...
- Pois isto tá uma bergonha
- É berdade, uma bergonha...
- Passa-me o volo rei
- Chega-me a lampreia de óbos
- É uma miséria
- Uma berdadeira miséria
- Parte-me uma fatia de pão de ló das grandes
- Toma lá e dá-me a mousse de xicolate
- E cada bez pior
- Cada bez...
- O pudim do abade de periscas tá a olhar pra mim
- Dá-le pesado. Eu bou-me às varrigas de freira
- Por este andar não sei onde bamos parar
- Por este andar, nem eu
- Que rica vava de camelo
- E o volo de xantili?
- Não há quem vote mão a nada
- E quando votam é um bê se te abias
- Claro. Chega-me o molotobe
- Olha ca vabaruase de merango tá um quelosso
- E de quem é a culpa?
- A culpa? É dos que andam a encher a mula
- É pá, esses dão-me uns nervos
- Nem me fales. Passa-me as ravanadas
- Eu bou ós sonhos
- Um dia isto reventa
- Ah pois reventa
- Ton voas as farófias cum creme
- É comá encharcada de nozes
- Ainda bamos ter um lindo enterro
- Ai bamos, bamos...
- Vom, então até aos reis
- Inté. E num te esqueças de trazer o gurosan...
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