quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ALTERCAÇÕES DO CLIMAX


As calotas polares estão a mingar e os calotes bipolares a aumentar.
Agora, ao contrário doutrora, os ursos vivem à toa em cubículos iguais aos T0 do Porto e de Lisboa.
As águas subiram de nível e puseram a boiar o sarcófago do aníbal.
No litoral o mar fez mal, galgou praias e casas de uma assentada e até a cabana do josé cid foi levada. Resistem as adegas regionais onde donos e fregueses lutam arduamente para impedir que a água entre.
Ventos ciclónicos varreram a polícia das ruas deixando os meliantes a fazer das suas. Restou um sinaleiro para regular o trânsito de forma ordeira, pelo menos até regressar ao Conde Ferreira.
O grelhado substituiu o estufado por causa do efeito de estufa que estafa e tufa, não deixa ninguém sossegado.
As vagas de calor abrasador aqueceram o povo mais do que os filmes porno e os ares condicionados já não conseguem melhor que um ambiente morno.
A poluição é uma consumição e quem tiver a ideia patética de ir ao rio tomar banho de ética sai de lá bacoco e ainda mais badalhoco.
Há enxurradas por todo o lado que deixam o ministério público alagado.
Há os tsunamis mentais das novas oportunidades que levam os tacanhos e só trazem sumidades. Ou calamidades.

Mas acalmemo-nos, pois que uma vaga de fundo não deixa que este mundo vá parar ao outro mundo, liderada pela greta, guardiã do planeta, que mata e esfola toda a gente para proteger o ambiente. E luta-se por alternativas ao carvão e ao petróleo fazendo-se marchas lentas em viaturas a gasóleo. Para a água que é bem escasso há ordem para poupar. E os portugueses do alto do seu civismo não puxam o autoclismo depois de urinar. Por algum lado, pois claro, tinham de começar.

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