segunda-feira, 9 de abril de 2018

CRUCIFICADO


Tinha um patrão árbitro,
Que o roubava à semana e ao fim de semana,
A mulher matreira ia-lhe à carteira,
O filho não pedia, só exigia,
O amigo gonçalo sempre a cravá-lo
Mais o carro, a casa, a água e a luz,
A vida era uma cruz,
Não aguentou, rebentou,
Chamou ao árbitro ladrão
Esqueceu-se que era o patrão,
Foi expulso e despedido
Fugiu a mulher para outro marido
Deixou-lhe o filho, mais um sarilho
O amigo desapareceu, foi um ar que lhe deu
Foi-se o carro, a casa, a água e a luz
A vida é uma cruz




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