É inadmissível, sr. cardeal! O que vós quereis é o meu sofrer. Não vos bastou a travessia do deserto que tive de suportar após o divórcio do meu patrão, pois não? Agora que ele ia casar de novo e que eu, qual jogador da bola, me preparava para levantar a cabeça, viestes com a abstinência. Sinto-me enganado e já não é a primeira vez. Há cerca de 2018 anos pedistes-me que fosse com urgência à Galiléia em Dezembro e, quando lá cheguei, não precisastes de mim para nada. Chega de acreditar em vós! Sei que não sou rico mas até me convém ser teso, para manter firme a esperança de que ainda vou dar muito uso a mim próprio.
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